‘Estadão Notícias’: Chegada da febre amarela à cidade de SP já era esperada, diz Secretaria

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- Pragas e Eventos
HORTO FLORESTAL 16-08-10 SÃO PAULO IMOVEIS SEU BAIRRO HORTO - Parque Estadual Alberto Lofgren - FOTO DANIEL TEIXEIRA/AE

Coordernador do CCD (Coordenadoria de Controle de Doenças) da Secretaria de Saúde do Estado de SP, dr. Marcos Boulos, classifica a identificação de vírus da febre amarela em macaco morto no Horto Florestal como preocupante. “Era esperado. Nós achávamos que isso acontecer mesmo. Com a chegada do verão, que está próximo, existe a possibilidade de mais casos entre macacos”. Ontem, a Secretaria anunciou ter encontrado mais quatro macacos mortos no mesmo parque, na zona norte da cidade. Boulous diz, em entrevista ao programa, que a possibilidade de surto não está descartada. “Nós tivemos dois casos em humanos nessa última semana na região de Campinas, depois de alguns meses de silêncio. Pela primeira vez nas últimas décadas nós estamos com transmissão continuada. Isso mostra que aquelas epidemias que ocorriam a cada sete anos, pelo jeito ela vai ficar aqui. Podemos ter caso todos os anos em regiões de mata”. Ouça entrevista completa no player abaixo.

Outro assunto do programa de hoje é a Lava Jato. Batemos um papo com o repórter Ricardo Brandt, que acompanha a operação desde seu princípio, há quase quatro anos. Ele diz que agora que a Força Tarefa chegou ao núcleo político é quando ela se vê mais em risco, justamente por atingir a classe que tem poder para revidar e barrar as ações do Judiciário. Ainda nesta seara, Andreza Matais, editora da ‘Coluna do Estadão’, participa do programa e diz que a “PEC do fim do foro” está mais estacionada do que nunca na Câmara dos Deputados. Mais um sinal de que o instinto de sobrevivência é o que tem prevalecido em Brasília.

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