Leishmaniose: de janeiro a outubro foram registrados 746 casos em Foz do Iguaçu

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A epidemia de leishmaniose em Foz do Iguaçu já alcança números preocupantes, segundo o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de janeiro a outubro de 2017 foram registrados 746 casos da doença. Número pode ser superior ao registrado no ano passado que foi de 1.057 casos, já em 2015 foi registrado 800 casos.

A doença além de causar sofrimento e morte de cães, também passa para os humanos. Em 2016 em Foz do Iguaçu, de cinco casos registrados, duas pessoas morreram.

O CCZ afirma que essas vítimas já estavam com outras enfermidades e a leishmaniose só piorou a situação. Neste ano três pessoas contraíram a doença, mas não houve nenhuma morte.

Segundo o CCZ relata que a epidemia da leishmaniose está ligada diretamente com nós humanos que muitas vezes não tomam certos cuidados, como limpeza de terreno, retirada de lixo, entre outras atividades.

O centro de controle chama a atenção para a coleira contra a doença que pode ser usada nos cães que espanta o mosquito transmissor, que em Foz do Iguaçu é chamado como mosquito palha. A coleira pode ser encontrada em Foz do Iguaçu por R$ 115,00.

Foz do Iguaçu é uma cidade bastante diferenciada por ser de fronteira e recebe muitas pessoas tanto da Argentina quanto do Paraguai e do mundo todo, por que aqui é um dos principais pontos turísticos.

E claro que o CCZ chama atenção pra esses números bastante preocupante e não quer finalizar o ano de 2017, com números acima dos registrados no ano de 2016 e por isso pede bastante atenção principalmente para quem tem cachorro em casa e que tome os devidos cuidados. A coleira é bastante eficaz, mas que principalmente cuide do terreno e do lixo e coloque ele em local adequado para que o mosquito palha, que se alimenta de sangue, não se espalhe aqui em Foz do Iguaçu.

EPC

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