Workshop internacional sobre resistência dos mosquitos aos inseticidas

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A FEPRAG esteve  presente representada por Denilson Lehn, os Consultores Lucy Ramos Figueiredo (Pragas & Eventos) e Fabio Castelo (Grupo Astral) que apresentou o Banner no evento. Estamos cada vez mais aproximando o setor Especializado de Controle de Vetores e Pragas do setor de Saúde Publica, para que possamos atuar de forma complementar nas ações de Controle dos mosquitos.

De um lado, cidades que crescem aceleradamente, conectadas por rápidos meios de transporte. De outro, um arsenal limitado de inseticidas, explorado intensamente ao longo de décadas. No cetro desse cenário, mosquitos transmissores de doenças que, cada vez mais, se espalham pelo planeta e se tornam capazes de resistir aos produtos químicos disponíveis para combatê-los. O painel que favorece a disseminação de infecções como dengue, Zika e chikungunya é destaque no primeiro dia do workshop internacional sobre resistência a inseticidas em vetores de arboviroses.

Realizado no Rio de Janeiro, o evento é o primeiro seminário promovido pela Rede WIN (Worldwide Insecticide Resistance Network), composta por pesquisadores de 16 instituições reconhecidas internacionalmente, incluindo o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que é anfitrião da atividade.

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A presença de mais de 150 participantes de aproximadamente 30 países e o registro de 23 mil acessos remotos à transmissão online apenas nos dois primeiros dias do evento apontam para a relevância que o controle vetorial e o tema da resistência aos inseticidas ganharam nos últimos anos. Na mesa de abertura, o impacto das doenças transmitidas pelo Aedes e a importância de ferramentas integradas para manejo de vetores foram destacados. “Nos últimos anos, assistimos aos efeitos devastadores da Zika e ao avanço da chikungunya, enquanto a dengue permanece como um grave problema de saúde pública. Considerando o papel dos inseticidas nas ações de controle, é muito importante discutir o manejo desses produtos”, afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Ana Carolina Santelli. “O uso indiscriminado de inseticidas pode favorecer a resistência entre os mosquitos. Por isso, essa ferramenta precisa ser usada de forma complementar às demais ações de controle vetorial”, acrescentou a vice-diretora de Serviços de Referência e Coleções Biológicas do IOC, Eliane Veiga da Costa.

O grande número de participantes em diferentes regiões do planeta aponta para a relevância que o controle vetorial e o tema da resistência aos inseticidas ganharam nos últimos anos. Na mesa de abertura, o impacto das doenças transmitidas pelo Aedes e a importância de ferramentas integradas para manejo de vetores foram destacados. “Nos últimos anos, assistimos aos efeitos devastadores da Zika e ao avanço da chikungunya, enquanto a dengue permanece como um grave problema de saúde pública. Considerando o papel dos inseticidas nas ações de controle, é muito importante discutir o manejo desses produtos”, afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Ana Carolina Santelli. “O uso indiscriminado de inseticidas pode favorecer a resistência entre os mosquitos. Por isso, essa ferramenta precisa ser usada de forma complementar às demais ações de controle vetorial”, acrescentou a vice-diretora de Serviços de Referência e Coleções Biológicas do IOC, Eliane Veiga da Costa.O alcance global do problema da resistência a inseticidas e a importância da pesquisa científica para superar os desafios no combate ao Aedes também foram ressaltados. “Precisamos de evidências para preencher lacunas no conhecimento e subsidiar nossas ações de controle de vetores. A organização deste workshop é extremamente oportuna, e a presença de representantes das seis regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS) é muito significativa”, enfatizou a líder da área de vetores do Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (TDR, na sigla em inglês) da OMS, Florence Fouque. “O controle vetorial pode funcionar se as ferramentas forem integradas, mas é necessário sair de uma perspectiva de gestão de surtos para intervenções sustentadas e com base científica sólida”, avaliou o coordenador de ecologia e manejo de vetores do Departamento de Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS, Raman Velayudhan. “As doenças emergentes são uma prioridade mundial, e a cooperação internacional é fundamental para enfrentá-las”, disse o cônsul geral adjunto da França, Jean François Laboire.

Com palestras e discussões em inglês, o workshop ‘Insecticide resistance in vectors of emerging arboviruses: challenges and prospects for vector control’ segue até quarta-feira, 07/12.

 

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